vidente Rosa Maria Jaques foi presa após tentar usar seus “poderes paranormais”. Rosa afirma que mantém contato com os espíritos do casal assassinado.
Ela está sendo considerada suspeita de atrapalhar a investigação da morte do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela.
José Guilherme Villela, sua mulher e a empregada foram mortos com diversas facadas, em casa, em 2009. Rosa se apresentou à polícia dizendo ter informações, recebidas do além, que levariam ao esclarecimento do crime.
Suas “revelações” levaram à prisão de três suspeitos - na casa deles foi achada uma chave da residência do casal. A polícia descobriu que a chave havia sido colocada no local para incriminar os suspeitos, que acabaram soltos por falta de provas.
Rosa Maria tem certificado de instrutora de um curso de paranormalidade promovido pelo Núcleo de Estudos de Fenômenos Paranormais (Nefp) que é mantido pelo Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB).
O núcleo foi criado há 20 anos com a justificativa de fazer pesquisa acadêmica sobre paranormalidade, é até o momento nunca  cumpriu a função.
Há duas semanas, a paranormal obteve habeas corpus e forneceu um entrevista exclusiva à Folha de São Paulo: