segunda-feira, 18 de junho de 2012

Menor infrator
O adolescente de 16 anos foi encaminhado ontem para o Casep de Tubarão. São 40 passagens criminais por assaltos, furtos e outros delitos.
15 de Junho de 2012  
O líder da ‘gangue da chupeta’ está desde ontem no Casep de Tubarão.
Braço do Norte

A relação entre os menores e a criminalidade não é algo novo. No entanto, cresce assustadoramente. Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela 41ª vez pelos policiais civis de Braço do Norte. Ele é o líder da ‘gangue da chupeta’ e ontem foi encaminhado ao Centro de Atendimento Sócio Educativo Provisório (Casep) de Tubarão.

Por meio de um mandado de busca e apreensão, o menor foi localizado em uma lan house, no centro de Braço do Norte, na noite de terça-feira. E não esboçou nenhuma reação à apreensão. “Ele já está acostumado, tem muitas passagens criminais, e frequentou muito as delegacias”, avalia o chefe do setor de investigação criminal da delegacia de Braço do Norte, Alexandre Martimiano.

Além do município, o rapaz já ‘visitou’ delegacias de Criciúma, São Ludgero e Gravatal. O grupo é responsabilizado por mais de 100 crimes. “Nestas últimas três semanas, tivemos na cidade o que não houve em um ano, foram dez assaltos a pessoas e estabelecimentos. Quatro foram assumidos pela gangue”, relata Martimiano.

Após a fuga de uma delegacia, em Criciúma, o menor, armado com uma faca, cometeu um assalto na avenida Centenário. O furto e o porte de drogas também
fazem parte da rotina destes adolescentes. “Inicialmente, foi a atitude que pudemos tomar”, considera o policial.
Participaram dos trabalhos a equipe da Polícia
Civil de Braço do Norte, coordenada pelos delegados Francisco Ribeiro Soares e Leonardo Valente, e a Polícia Militar.

Menores começaram com furtos de chocolates. Hoje é diferente...

Os integrantes da ‘gangue da chupeta’, de Braço do Norte, possuem idades entre 11 e 16 anos. O grupo age há três anos em Braço do Norte e região. São cerca de 20 adolescentes, que têm causado muitos problemas aos moradores.
“Quando começaram, a
atividade era o furto de barras de chocolates em estabelecimentos. Depois, passaram a cometê-los em residências, inclusive com técnicas de desligamento dos alarmes e passaram a usar rádiocomunciadores. O que será depois?”, preocupa-se o chefe do setor de investigação criminal da delegacia de Braço do Norte, Alexandre Martimiano.

Para ele, se mudanças não ocorrerem, a situação vai ficar ainda mais grave. “A gente vê a evolução desses rapazes em confrontamento ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Esta lei tem que ser revista, porque não está coerente com a realidade destes menores”, lamenta Martimiano.

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