sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Jovem de 19 anos morre em hospital

Ela teve um parto normal no hospital em Laguna e foi transferida para Araranguá, onde em uma cirurgia foi constatada a presença de restos de placenta.
06 de Janeiro de 2012 às 01:30min
 
A morte de uma jovem de 19 anos, ontem, em decorrência de complicações após o parto, chocou a família e amigos. Isso porque ela apresentava boa saúde e não teve complicações quando deu à luz ao primeiro filho, uma menina de 3 anos.
Bruna Cardoso Lisboa foi internada no último sábado, no Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, em Laguna, onde teve parto normal. O bebê - um menino - nasceu prematuro, com sete meses de gestação. No mesmo dia, sentiu fortes dores e o seu estado de saúde agravou-se.

O marido de Bruna, Jadson Cardoso, afirma que ela faleceu por uma infecção causada por um pedaço de placenta deixado em seu útero. Então, solicitou a sua transferência para outro hospital, o que demorou 48 horas, porque não havia disponível transporte de atendimento médico de urgência.

Segunda-feira, ela foi removida para o Hospital Regional de Araranguá. Uma ultrassonografia foi feita, que acusou infecção generalizada com resto de placenta no útero. O diagnóstico foi confirmado pelo médico Wladimir Luz Junior, que integra a equipe no hospital de Araranguá.

“Ela faleceu por uma infecção generalizada, uma septicemia. Foi feita uma cirurgia para retirar o foco infeccioso e havia restos de placenta dentro do útero”, confirmou o médico, e revelou que o útero foi retirado, pois estava com necrose e pus na cavidade abdominal.

A família de Bruna registrou um boletim de ocorrência e pretende acionar o Ministério Público.
O recém-nascido está na UTI Neonatal do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão. O corpo de Bruna foi sepultado ontem à tarde, em Parobé. Ela morava em Cabeçuda.

Direção do hospital de Laguna: não houve falhas

A diretora técnica do Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus Passos, em Laguna, Rosane Wink, informou que Bruna Cardoso Lisboa já chegou na instituição em trabalho de parto, com dilatação.
“Estamos averiguando, não tem como dizer quem tem razão, a primeira causa de trabalho de parto prematuro é a infecção, é bem provável que ela já estava com esse quadro”, alegou a diretora.

Rosane explicou que é praticamente impossível um obstetra não ver quando fica um resto de placenta, pois é bem nítido, não tem como faltar uma parte e não ser vista.
“Inicialmente, não encontramos nenhuma falha técnica, e ficamos bem abalados com esta situação, é uma mãe nova que deixa duas crianças”, lamentou a diretora. A médica que fez o parto trabalha há cinco anos na instituição hospitalar.

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